Todo mundo apostava em Vinicius Júnior ou até mesmo em uma surpresa vinda do banco, mas quem está carregando o protagonismo ofensivo da Seleção Brasileira em 2024 é Rodrygo. O atacante do Real Madrid já balançou as redes quatro vezes neste ano, mostrando não só eficiência, mas também personalidade para realizar o que se espera do principal nome do ataque. Ele não marca só em jogos amistosos: Rodrygo balançou a rede contra seleções como Equador e Peru, partidas decisivas nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa e também na Copa América, competições que impõem pressão de verdade.
Quem acompanha a Seleção percebe rápido outra mudança marcante: a juventude ganha espaço. Endrick, com apenas 17 anos e ainda jogando no Palmeiras, não quis esperar o futuro chegar. São três gols com a camisa amarelinha em 2024, uma marca que não é comum pra quem está começando. O garoto mostra maturidade e não se esconde, botando pressão nos mais experientes. Essa geração nova que começa a se firmar já puxa responsabilidades, tornando a concorrência saudável para quem quer minutos dentro de campo.
Mas não é só a Rodrygo e Endrick que a torcida anda aplaudindo. Vinicius Júnior mantém bom ritmo e já marcou duas vezes no ano—destaque para sua movimentação imprevisível, confundindo qualquer defesa. Lucas Paquetá, mesmo dividindo opiniões pelo estilo de jogo mais cadenciado, também tem dois gols e provas de que pode ser decisivo, especialmente quando se infiltra pelo meio.
O leque ofensivo da Seleção é grande. Raphinha, sempre veloz e buscando a linha de fundo, já deixou o dele duas vezes também. Andreas Pereira marca presença, garantindo ao menos um gol nesta caminhada. A lista segue com Gabriel Martinelli e Savinho, peças de rotação que, mesmo entrando menos, sustentam o ritmo agressivo do time. A pluralidade de nomes fazendo gols traz aquele sentimento de que o Brasil, ao contrário de outros ciclos, não depende de uma estrela só.
A renovação não significa abrir mão de experiência. Ela oferece alternativas, permite rodar jogadores sem perder qualidade e até cria aquele “bom problema” na hora do treinador escalar o time. Com diferentes estilos e gerações convivendo, a Seleção Brasileira conquista resultados e ganha opções para as decisões importantes que vêm pela frente nas Eliminatórias e também na briga pelo título continental.